
O Ministério do Esporte reforçou sua prioridade na luta contra o racismo em resposta a um inquérito civil conduzido pelo Ministério Público Federal (MPF) em relação ao caso do jogador Luighi Hanri Souza Santos do Palmeiras, vítima de ofensas raciais durante uma partida no Paraguai. A pasta enfatizou que o enfrentamento à discriminação racial é um de seus principais focos. De acordo com a nota, “o combate ao racismo é uma pauta prioritária para o Ministério do Esporte, que repudia veementemente tais atos e apoia a iniciativa do MPF em total consonância com sua postura sobre o assunto.”
O Ministério também mencionou a veiculação de uma campanha publicitária em âmbito nacional, por meio de diversas mídias, com o propósito educativo de combater a violência em suas múltiplas manifestações, incluindo o preconceito e o racismo. Adicionalmente, está em andamento uma proposta de alteração na Lei Geral do Esporte.
Diante do aumento notável de incidentes racistas nos estádios de futebol, a equipe técnica do Ministério do Esporte propôs uma modificação na Lei Geral do Esporte, estabelecendo a obrigatoriedade de clubes, federações e confederações adotarem medidas efetivas contra o racismo. Aqueles que não cumprirem esse novo requisito não poderão receber recursos públicos federais. A proposta já foi encaminhada para a Casa Civil e a Presidência da República, aguardando análise no Congresso Nacional.
O Ministério Público Federal também solicitou informações ao Ministério do Esporte e à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre as medidas adotadas para enfrentar o racismo no futebol. Essa ação reflete a preocupação das autoridades em garantir a implementação de ações concretas para lidar com essa questão no cenário esportivo nacional.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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