A crítica de Moraes às big techs: responsabilidade e lucro
Durante uma aula magna na Fundação Getulio Vargas (FGV) em Brasília, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, reiterou sua crítica à atuação das grandes empresas de tecnologia. Para Moraes, essas gigantes buscam lucrar sem assumir as devidas responsabilidades.
Moraes alertou para o fato de que as big techs estão atentas às legislações da União Europeia, antecipando regulamentações que deverão ser adotadas globalmente. Ele ressaltou a importância de manter a soberania e jurisdição, evidenciando sua preocupação com eventuais perdas nesses aspectos.
O comportamento do ministro em relação às redes sociais o colocou sob escrutínio, com críticas partindo até mesmo do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Moraes foi mencionado em acusações de censura por parte de governos estrangeiros, inclusive com propostas de legislação para restringir sua entrada nos EUA.
Na tentativa de esclarecer seu posicionamento, Moraes enfatizou que as plataformas digitais não são neutras, apresentando viés econômico, ideológico, político e religioso. Ele criticou a manipulação de informações por parte dessas empresas, acusando-as de “lavagem cerebral” na população e distorção dos fatos.
De forma descontraída, o ministro ironizou as acusações de ser comunista, comparando o comportamento das big techs ao mercantilismo histórico. Em meio a críticas e piadas, Moraes destaca a importância de vigilância e responsabilidade no universo digital.
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