O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou à Justiça, nesta quarta-feira, o coronel da reserva do Exército Virgílio Parra Dias, proprietário do apartamento em Campinas que sofreu um incêndio com um arsenal de armas e munições em fevereiro do ano passado.
Dentro das acusações, o militar enfrenta crimes por posse irregular de armas e munições de uso permitido, porte ilegal de armas e munições de uso restrito, além de ter provocado o incêndio que afetou os moradores vizinhos, colocando suas vidas em risco. O MPSP requereu que, caso haja condenação, as penas privativas de liberdade sejam cumulativas.
O advogado de Virgílio, ao ser contatado pelo Metrópoles, afirmou que seu cliente se manifestará no momento oportuno durante o processo. Segundo Fernando Capano, o coronel refuta as acusações feitas pelo MPSP.
De acordo com o representante jurídico, após analisar a denúncia, foi observado que a conclusão pericial não estabelecia um nexo de causalidade que justificasse a acusação de incêndio. Em relação às armas, ele alega que se trata de uma questão meramente administrativa.
Os acontecimentos que envolveram o coronel incluem a explosão seguida de incêndio no condomínio Fênix, em Campinas, onde foram encontradas 145 armas em sua posse. Virgílio Parra Dias foi encontrado ferido com um canivete em uma praça da cidade após uma suposta tentativa de suicídio em 27 de fevereiro do ano anterior. O MPSP apontou que, na residência do militar, foram identificados substancial quantidade de armas, munições e equipamentos relacionados à fabricação e recarga de munições, sem autorização.
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