O senador Humberto Costa (PE), presidente interino do PT, revelou à Folha que é um defensor intransigente de Fernando Haddad e optará por uma postura mais discreta em relação a embates públicos. Em contraste com a gestão anterior de Gleisi Hoffmann (PT-PR), Costa enfatiza que não pretende se envolver em debates acalorados, especialmente com o ministro da Fazenda.
Gleisi Hoffmann defendia que o partido precisava debater ideias e puxar o governo para a esquerda, diante de divergências sobre medidas de ajuste fiscal propostas por Haddad. Em contrapartida, Costa elogia a postura conciliadora de Hoffmann e antecipa que todos se surpreenderão com sua atuação no Ministério da Secretaria de Relações Institucionais.
Como presidente interino, Humberto Costa se absterá de se candidatar e focará em organizar a eleição interna do partido, além de fomentar a filiação de novos membros e defender propostas como a redução da jornada de trabalho e a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000.
Sua estratégia inclui a mobilização de parlamentares, sindicatos, movimentos sociais e estudantis para pressionar o Congresso a aprovar tais medidas, contando ainda com o apoio da propaganda partidária do PT para disseminar as propostas.
Como desdobramento da gestão anterior e em contraste com ela, o atual presidente interino do PT preza por uma abordagem mais reservada, focada na transição e defesa de ideais, sem se envolver em embates públicos, destacando sempre seu apoio integral a Fernando Haddad.
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