O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, tranquilizou ao afirmar que o Brasil não representa uma preocupação para os Estados Unidos em relação às tarifas comerciais. Ele destacou que a balança comercial entre os dois países favorece os americanos, que exportam mais para o Brasil do que importam. Alckmin ressaltou que os Estados Unidos têm um superávit comercial significativo com o Brasil tanto em termos de bens quanto de serviços, o que significa que o Brasil não é considerado um problema nesse aspecto.
Em meio às tensões geradas pelas novas tarifas impostas pelos EUA, Alckmin indicou que o governo brasileiro já está em negociações para minimizar os impactos dessas medidas. As preocupações com essas tarifas, que afetam diretamente o Brasil, bem como Canadá e México, têm aumentado. Viterio Brustolin, especialista em relações internacionais, alertou para os possíveis desafios que a taxação pode representar para a indústria brasileira de siderurgia.
Brustolin apontou que o Brasil possui um número limitado de mercados alternativos para exportar aço e alumínio, o que pode complicar a situação. Em 2023, as exportações brasileiras para os EUA atingiram US$ 2,8 bilhões em aço e US$ 900 milhões em alumínio. Mesmo com as tarifas, Brustolin acredita que os Estados Unidos ainda terão que importar esses produtos do Brasil, uma vez que a indústria americana levaria de três a sete anos para suprir toda a demanda internamente.
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