A Organização Me Too Brasil tomou a iniciativa de apresentar duas queixas-crime junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos. As acusações dirigidas a ele são de difamação no contexto das denúncias de assédio sexual. De acordo com a ONG que se dedica à proteção dos direitos das vítimas de violência sexual, Almeida teria utilizado recursos públicos para difamar a presidente Marina Ganzarollim, além de tentar associar o grupo a uma suposta interferência em um processo licitatório. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania refutou essas alegações em outubro de 2024.
“Através dos anos, o Me Too Brasil tem estado presente, oferecendo apoio às vítimas de violência sexual por meio de um acolhimento empático. Não é a primeira vez que a organização enfrenta ataques por parte de acusados de assédio sexual, em uma tentativa de desacreditar os relatos das vítimas e desviar o foco da investigação dos eventos”, declara o comunicado da organização, divulgado nesta segunda-feira (10).
Segundo a entidade, as acusações realizadas por Silvio Almeida transpassam o limite da liberdade de expressão.
O ex-ministro foi exonerado do governo durante o mandato de Lula (PT) após as denúncias de assédio sexual terem sido entregues à organização Me Too Brasil.
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