A ONU expressou preocupação com o aumento das detenções em protestos na Turquia, após a prisão do prefeito opositor de Istambul, e pediu investigações sobre o uso ilegal da força. Centenas de pessoas foram detidas, incluindo jornalistas, em manifestações proibidas desde a última semana, provocando críticas internacionais.
As autoridades turcas prenderam mais de 1.400 pessoas desde o início dos protestos, sendo que 1.000 foram detidas somente nesta semana. Jornalistas, como o fotógrafo Yasin Akgül, foram presos e acusados de participar das manifestações, mesmo alegando estar apenas cobrindo os eventos como parte de seu trabalho.
A Agence France-Presse (AFP) exigiu a libertação imediata de seu fotógrafo, denunciando a situação como inaceitável. A Repórteres Sem Fronteiras (RSF) também condenou as prisões, classificando a situação como grave. Manifestantes e jornalistas correm riscos, com muitos usando máscaras por medo de represálias da polícia.
Os protestos se espalharam por diversas cidades da Turquia, gerando tensão e repressão por parte das autoridades. O Conselho da Europa criticou o uso desproporcional da força e a repressão à imprensa durante os eventos. Enquanto isso, o presidente Erdogan respondeu pedindo a oposição para cessar as provocações, enquanto o partido social-democrata (CHP) convocou um boicote a marcas pró-governo.
Em um cenário de crescente tensão e conflitos, a situação na Turquia segue alarmante, com a comunidade internacional atenta às violações dos direitos humanos e liberdades civis no país.
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