Comando de Policiamento da Região do Extremo Sul (CPR-ES) lidera operações para estabilizar a região e mediar conflitos entre povos originários e produtores rurais nos municípios de Itamaraju, Prado e Porto Seguro.
Desde o dia 3 deste mês, diante dos confrontos, o Comando de Policiamento da Região Extremo Sul instaurou um Gabinete de Gestão de Crise, com o propósito de articular medidas estratégicas, assegurar a ordem pública e, sobretudo, proteger vidas.
Sob a coordenação do Comandante do CPR-ES, Coronel Luís Alberto Baqueiro Paraíso Borges, o gabinete integra órgãos como Polícia Federal, Polícia Civil, Ministério Público, Funai, Superintendência de Assuntos dos Povos Originários e Corpo de Bombeiros, promovendo uma atuação conjunta para reduzir a instabilidade na região e mitigar riscos à comunidade.
Além das disputas fundiárias, a presença de facções criminosas tem intensificado o cenário de insegurança, explorando fragilidades institucionais e ampliando as ameaças à população. Diante desse contexto, o CPR-ES reforçou sua presença de forma estratégica, ampliando efetivos, intensificando patrulhamentos e mantendo monitoramento constante sobre os pontos mais sensíveis.





No esforço de mediação, já foi realizada uma reunião com representantes do setor produtivo rural, e está em fase de planejamento um encontro com lideranças dos povos originários, com o intuito de ampliar o diálogo e construir soluções pacíficas para o impasse.
O CPR-ES garante presença e atuação firme com o compromisso de manter a estabilidade e proteção das pessoas, operando de forma integrada com as instituições competentes para garantir a legalidade, a ordem pública e a segurança da população.
Segundo o Coronel Paraíso, “a mobilização operacional foi aprimorada com equipes especializadas, ações preventivas e pronta resposta a qualquer movimentação que comprometa a segurança pública. A atuação firme e ininterrupta busca, não apenas garantir a tranquilidade dos moradores, mas também impedir a expansão de atividades ilícitas e assegurar o cumprimento da lei”, disse.
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