A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, está tomando uma atitude enérgica após um incidente de racismo envolvendo o jogador Luighi durante uma partida do Cerro Porteño na Libertadores Sub-20. Leila afirmou que solicitará a exclusão do clube paraguaio da competição, devido à sua conduta racista reincidente. Ela criticou a Conmebol por não agir adequadamente anteriormente e destacou a necessidade de punições severas.
Em entrevista coletiva, Leila Pereira declarou: “Vamos até as últimas instâncias para que o Cerro Porteño e os responsáveis por atos racistas sejam exemplarmente punidos. Este não é o primeiro incidente envolvendo esse clube contra nossos atletas e torcedores. Esgotaremos todas as medidas para garantir justiça. Em 2022, torcedores imitaram macacos para nossos torcedores sem consequências. Em 2023, nossos atletas foram novamente alvos de ofensas racistas e Bruno Tabata foi punido por se defender”.
Um torcedor do Cerro Porteño fez gestos racistas em direção a Luighi durante a partida em que o Palmeiras venceu por 3 a 0. O jogador expressou sua indignação, classificando o ato como crime e questionando a falta de ação das autoridades. Em solidariedade, o Palmeiras e outros clubes como Corinthians, São Paulo e Santos posicionaram-se ao lado do atleta, reforçando o compromisso com a luta pela justiça e igualdade. Em resposta, a Conmebol anunciou que tomará medidas disciplinares.

Por um esporte livre de preconceitos e discriminação, é fundamental que ações concretas sejam tomadas para coibir atitudes racistas nos campos de futebol, garantindo um ambiente seguro e respeitoso para todos os envolvidos.
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