O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou uma decisão impactante ao assinar um decreto que duplica as tarifas de importação de produtos provenientes da China para os EUA, elevando de 10% para 20% a taxação desses produtos. Essa medida foi oficializada por meio de um decreto presidencial assinado por Trump como forma de pressionar a China a deter a entrada de opióides sintéticos, como o fentanil, nos Estados Unidos.
“Em reconhecimento do facto de a RPC (República Comunista da China) não ter tomado medidas adequadas para aliviar a crise das drogas ilícitas, a secção 2(a) da Ordem Executiva 14195 é alterada eliminando as palavras ’10 por cento’ e inserindo em seu lugar as palavras ’20 por cento’”, afirma trecho do decreto publicado no site oficial da Casa Branca.
Desde antes de assumir o cargo presidencial, Trump já havia sinalizado sua intenção de impor taxas sobre importações de diversos países, especialmente a China. Além da China, medidas semelhantes foram anunciadas para o México e Canadá, com uma tarifa de 25%. No caso desses esforços, as novas taxas passaram a valer a partir da terça-feira conforme enfatizado por Trump.
Além disso, os Estados Unidos estabeleceram uma taxa de 25% sobre o aço e o alumínio exportados para o país, medida que afetará o Brasil, um dos principais exportadores desses materiais para os EUA.
Em declarações à imprensa na Casa Branca, Trump destacou sua postura protecionista. No entanto, ao ser questionado sobre um possível acordo de livre comércio com a Argentina, o presidente deixou em aberto a possibilidade. “Eu considero tudo. Eu penso que Milei é um grande líder, está fazendo um grande trabalho, um trabalho fantástico”, elogiou Trump ao se referir ao presidente da Argentina, Javier Milei.
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