A investigação sobre a morte de Diego Armando Maradona teve um desdobramento nesta terça-feira (11). Durante o julgamento do caso, o promotor Patricio Ferrari exibiu uma foto do ídolo argentino minutos após seu falecimento, deitado em uma cama.
Os sete profissionais de saúde que compunham a equipe médica responsável pelo cuidado do ex-jogador estão sendo julgados por homicídio simples com dolo pelo Departamento de Justiça da Argentina.
“Foi assim que Maradona morreu. Qualquer pessoa que afirmar, juízes, que não percebeu o que estava acontecendo com Diego está mentindo para vocês, a menos que admitam que participaram de um assassinato”, declarou o promotor enquanto exibia a foto de Maradona.
Ainda em 2021, um ano após o falecimento de Armando, a justiça do país estabeleceu uma comissão médica que, ao analisar o caso, concluiu que o atendimento a Maradona foi considerado “inadequado, deficiente e imprudente”, e que sua morte poderia ter sido evitada.
No episódio em questão, Diego estava se recuperando de uma cirurgia para remover um hematoma na cabeça. Descontente em permanecer hospitalizado, a equipe médica optou por transferi-lo para um cuidado domiciliar que, segundo os promotores, foi realizado de forma improvisada em um ambiente carente dos recursos necessários.
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