Galípolo diz que economia brasileira tem série de subsídios ‘cruzados, perversos e regressivos’

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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante uma sessão solene da Câmara dos Deputados em homenagem aos 60 anos da autarquia, destacou a presença de subsídios inusitados na economia brasileira. Galípolo ressaltou a importância da comunicação como um dos principais desafios da autoridade monetária, enfatizando a necessidade de diálogo com a sociedade de forma abrangente e inclusiva.

Galípolo afirmou que a questão dos subsídios é relativamente recente para a autoridade monetária, ressaltando a importância da transparência nas decisões de política monetária. O presidente do BC enfatizou a necessidade de um debate público amplo e diversificado, abordando não apenas questões monetárias, mas também a estabilidade econômica, combate a fraudes e regulação.

Em meio a críticas e pedidos por redução da taxa Selic, Galípolo explicou que, devido a possíveis falhas nos canais de transmissão da política monetária no Brasil em relação a outros países, a necessidade de juros mais altos para controlar a inflação pode ser justificada. Destacou a queda histórica do desemprego e o crescimento da renda familiar como paradoxos a serem enfrentados, apontando os subsídios perversos como um dos fatores que complicam a eficácia dos canais de transmissão econômica no país.

Em síntese, a abordagem de Galípolo lança luz sobre a complexidade dos subsídios na economia brasileira e destaca a importância da comunicação transparente e abrangente por parte das autoridades monetárias para promover um debate público informado e construtivo.

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