Família de Maria Marçal entra na Justiça contra MK e exige prestação de contas do streaming

Publicado:

Família da Cantora Gospel Maria Marçal Processa Gravadora MK por Falta de Prestação de Contas

A renomada gravadora gospel MK Publicitá Produções Publicidade e Propaganda Ltda. está enfrentando um processo movido pelos pais da cantora gospel Maria Eduarda Marçal Sousa. O cerne da disputa está relacionado à gestão da carreira artística da cantora, especialmente quanto à monetização de conteúdos digitais e transparência na prestação de contas por parte da gravadora.

De acordo com os documentos judiciais, Maria Marçal assinou dois contratos com a MK Music, sendo um de prestação de serviços em fevereiro de 2022 e outro de cessão de direitos patrimoniais sobre interpretações artísticas em setembro do mesmo ano. Ambos contratos previam a administração exclusiva do canal da cantora no YouTube, incluindo a produção de vídeos, publicações, distribuição em plataformas de streaming e gerenciamento publicitário, tanto nacional quanto internacionalmente.

A família alega que, apesar do sucesso da cantora nas plataformas digitais, a MK não apresentou relatórios claros e detalhados sobre os ganhos obtidos, tampouco realizou os repasses devidos à cantora, conforme acordado nos contratos. Essa ausência de transparência teria afetado a confiança estabelecida entre as partes.

Por conta disso, os pais de Maria Marçal solicitaram uma tutela de urgência para que a Justiça suspendesse imediatamente os contratos e determinasse que a gravadora permitisse novamente o acesso completo da cantora às plataformas de streaming, sob pena de multa em caso de descumprimento.

Desdobramentos do Processo

Apesar da solicitação de tutela de urgência, o pedido foi indeferido em outubro de 2024 pela juíza Rosana Simen Rangel, que argumentou a necessidade de respeitar o contraditório e de produção de provas para uma decisão definitiva.

Além disso, a ação foi apensada a outro processo similar que já tramitava, visando uma análise conjunta mais eficiente. O Ministério Público foi envolvido no caso, dada a participação de uma menor, e orientou a regularização da representação legal da cantora.

O processo continua em fase de instrução, aguardando a apresentação da defesa pela MK e a decisão judicial quanto à validade dos contratos, a prestação de contas e possíveis medidas compensatórias ou punitivas. Até o momento, a gravadora ainda não apresentou defesa formal.

Chamado à Ação: Comente abaixo sua opinião sobre essa questão envolvendo a transparência na gestão de carreiras artísticas.

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Fotógrafa cristã não é obrigada a trabalhar em casamentos do mesmo sexo, decide tribunal nos EUA

Chelsey Nelson, uma fotógrafa e blogueira de casamentos de Louisville, Kentucky, obteve uma vitória em um recente julgamento. Um tribunal federal decidiu que...

Pesquisa revela que milhares de igrejas no Reino Unido podem fechar até 2030

Uma pesquisa nacional realizada pela instituição de caridade National Churches Trust aponta a possibilidade de até 2.000 igrejas em todo o...

Sarah Mullally é nomeada a primeira mulher arcebispa de Canterbury

Sarah Mullally foi anunciada como a 106ª Arcebispa de Canterbury, marcando um marco histórico como a primeira mulher a ocupar esse cargo. Antes...