UFSCar é a terceira universidade a aprovar cota trans no estado de SP

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1 de 1 imagem colorida mostra campus da ufscar – Foto: Divulgação / UFSCar

São Paulo — A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) aprovou, nesta sexta-feira (25/4), a cota para pessoas trans e travestis para o ingresso nas graduações da universidade. A medida foi aprovada em uma reunião feita pelo Conselho Universitário (Consuni). A faculdade é a terceira a aderir a cota em São Paulo.

A implementação foi comemorada pelo coletivo de pessoas trans e travestis da UFSCar, o GT Transformar, em uma publicação. No post, o grupo agradeceu aos contribuintes e apoiadores na luta.

“As cotas para pessoas trans e travestis na UFSCar são uma realidade graças à luta coletiva e organizada. É ela que transforma vidas – e a realidade”, publicou o perfil.

Antes da UFSCar, Unifesp e Unicamp já haviam anunciado a implementação do modelo de ingresso.

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Cota trans na Unicamp

  • A Universidade de Campinas foi a primeira estadual a aderir a medida e determinou que cursos com até 30 vagas regulares serão obrigados a ofertar pelo menos uma posição, regular ou adicional, para a população trans. A modalidade ficará a critério da unidade. Não haverá necessidade de preenchimento obrigatório no caso de vaga extra.
  • Já em cursos com 30 vagas ou mais, serão destinadas duas vagas – regulares ou adicionais – para aqueles se que se identificaram como parte da comunidade referida. Quando não forem adicionais, essas vagas serão subtraídas outras de ampla concorrência, existentes no sistema Enem-Unicamp
  • O modelo ainda destinará metade das vagas para aqueles que atenderem aos critérios das cotas para pretos, pardos e indígenas (PPI).
  • O processo da seleção de candidatos funcionária em um modelo parecido com o já existente nas cotas raciais. Os candidatos farão uma autodeclaração na inscrição. Além disso, haverá uma exigência de um relato de vida, modelo já utilizado em outras instituições de ensino superior. O relato será submetido a uma comissão de verificação.
  • O novo modelo é fruto de uma articulação entre movimentos sociais da universidade como o Ateliê TransMoras e o núcleo de Consciência Trans (NCT), discentes da Unicamp e a Reitoria, a partir de um acordo firmado na greve discente de 2023.

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