O bancário Daniel Henrique da Silva, de 41 anos, demonstrou extrema frieza no momento em que atropelou e matou a diarista Maria Núbia dos Santos, de 46 anos, conforme relatado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Preso cinco dias após o trágico incidente, Daniel surpreendeu os investigadores com sua postura indiferente diante da gravidade do crime.
O delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Paulo Noritika Sambosuke, descreveu a comoção social provocada pelo comportamento de Daniel no momento do atropelamento. Segundo ele, a atitude de Daniel, que não demonstrou arrependimento ou preocupação com a vítima, chocou a população brasileira.
Ao se aproximar do corpo da vítima, Daniel não demonstrou qualquer remorso, limitando-se a olhar e se afastar, sem acionar socorro ou autoridades competentes.
O bancário, que posteriormente se entregou à polícia, permaneceu em silêncio durante o interrogatório. O delegado destacou que Daniel aparentava estar abatido e decidiu se apresentar ao perceber a aproximação das autoridades. Agora, ele enfrentará acusações por homicídio qualificado e por fugir do local do acidente, podendo ser condenado a uma pena de 12 a 30 anos de prisão.
Detalhes do incidente e a prisão de Daniel
- O atropelamento fatal ocorreu na Quadra 104 do Noroeste, em Brasília, quando Daniel colidiu com a moto da diarista.
- Imagens de câmeras de segurança registraram o momento da tragédia, onde Daniel é flagrado observando a vítima e posteriormente tentando fugir do local.
- Após abandonar o carro em outra quadra, Daniel foi visto caminhando com o celular na mão.
- Suspeita-se que ele estava sob efeito de álcool no momento do acidente, pois havia passado a noite em um bar de poker.
Este trágico caso destaca a importância de refletirmos sobre a responsabilidade individual e as consequências de nossas ações. A violência no trânsito e a omissão diante do sofrimento alheio não podem ser toleradas em uma sociedade justa e solidária.
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