O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acaba de anunciar um investimento de R$ 50 milhões para a reconstrução do Museu Nacional, integrante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Esse novo aporte financeiro assegura a continuidade das obras, prevenindo atrasos. Com esse montante, o total destinado pelo banco para a recuperação do museu atinge a marca de R$ 100 milhões. Os recursos serão aplicados em várias frentes, incluindo a restauração do Paço de São Cristóvão e a reforma da Biblioteca Central. Parte do investimento será direcionada também para ações de divulgação do museu, que sofreu uma considerável perda de seu acervo – cerca de 85% – em decorrência de um incêndio em 2018.
O presidente do BNDES, Aloisio Mercadante, enfatizou a importância do museu para a cultura e a história do Brasil. Ele anunciou ainda a criação de um fundo patrimonial, visando garantir a sustentabilidade financeira da instituição a longo prazo. Esse fundo possibilitará a realização de intervenções e a manutenção contínua das instalações. Mercadante revelou que o BNDES está empenhado em obter os recursos necessários para concluir as obras do Museu. Dos R$ 516 milhões imprescindíveis para a restauração completa, já foram captados R$ 347 milhões, restando ainda R$ 170 milhões, dos quais R$ 101 milhões estão em fase de negociação.
Hugo Barreto, representante do Comitê Executivo do Projeto Museu Nacional Vive, destacou que a liberação dos novos recursos é fundamental para garantir a continuidade das obras, evitando atrasos no cronograma. Fundado em 1818, o Museu Nacional é considerado a primeira instituição museológica e científica do Brasil, ocupando o Paço de São Cristóvão desde 1892.
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