Bolsonaro e PL intensificam esforços por anistia e mobilizam força-tarefa por apoio
O PL ajustou sua abordagem em relação ao projeto de lei que solicita anistia para os envolvidos nos acontecimentos de 8 de janeiro e planeja uma mobilização para obter 69 assinaturas de deputados em apoio à urgência da proposta ainda esta semana. O ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, se reuniram com o líder da legenda, Sóstenes Cavalcante (RJ), decidindo adiar a divulgação dos nomes dos deputados indecisos para quarta-feira (9) pela manhã.
Sóstenes destacou que alguns deputados favoráveis à proposta enfrentaram problemas no sistema ao tentar assinar o requerimento, o que pode ter acontecido com outros parlamentares. Portanto, a divulgação dos nomes visa direcionar a pressão dos apoiadores para os deputados que ainda não deram seu apoio, sem constrangimentos.
O partido planeja uma ação estratégica para obter as assinaturas necessárias, com foco em partidos como União Brasil, Republicanos e PSD. Até o momento, apenas Adriana Ventura (Novo-SP) e Luizinho (PP-RJ), além de Sóstenes, assinaram o requerimento. O PP se comprometeu publicamente a angariar o apoio de toda sua bancada em prol da proposta.
Para acelerar o processo, o PL implantará uma força-tarefa para coletar as assinaturas restantes nos corredores da Câmara, visando alcançar o mínimo necessário para levar a proposta diretamente ao plenário, aguardando apenas a aprovação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Enquanto a pressão aumenta, aliados de Motta afirmam que ele ainda não vê ambiente para colocar a proposta em pauta, evitando atritos com o STF. A criação de uma comissão especial, proposta por Arthur Lira (PP-AL), também é considerada, porém rejeitada pelo PL. As tensões aumentaram após críticas de Eduardo Bolsonaro sobre a postura de Motta, indicando um impasse político que deve persistir até que todas as assinaturas sejam obtidas.
Chamado à ação: Comente sua opinião sobre esse assunto e compartilhe suas perspectivas nas redes sociais para ampliar o debate.
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