O presidente do Chile, Gabriel Boric, condenou veementemente o ataque à usina hidrelétrica Rucalhue, em construção no rio Biobío, que resultou no incêndio de 52 veículos. Boric assegurou que as autoridades perseguirão os responsáveis e intensificarão a luta contra a violência. O ataque, promovido por um grupo armado que invadiu o canteiro de obras, ameaçou os seguranças e causou danos aos equipamentos. Apesar da oposição de comunidades indígenas e ambientalistas, a construção de 90 megawatts enfrenta resistência. A Corte de Apelações de Concepción recentemente rejeitou pedidos de suspensão das atividades da usina.
Em 7 de abril, a Resistência Mapuche Lafkenche reivindicou um ataque semelhante na região. A empresa responsável, Rucalhue Energía SpA, está colaborando com as autoridades para reforçar a segurança. Apesar dos danos materiais consideráveis, não houve feridos graves. A situação evidencia tensões entre o governo e povos originários, que se opõem a projetos prejudiciais ao meio ambiente. O governo chileno mantém seu compromisso com o desenvolvimento energético do país, mesmo diante das discordâncias.
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