A prisão de Bruna Eduarda Dias da Silva, 21 anos, em Teixeira de Freitas, relacionada à suspeita de envolvimento na morte de seu filho Davi, de 3 anos, tem gerado questionamentos. A Polícia Civil prendeu Bruna após constatar que as lesões fatais apresentadas pela criança não condiziam com a versão inicial fornecida pela mãe.
O laudo necroscópico revelou hemorragia intracraniana traumática e outras lesões incompatíveis com uma simples queda, contradizendo o relato de Bruna. O delegado responsável pelas investigações ressaltou a importância da perícia, que evidenciou a não compatibilidade das lesões com a versão da mãe. Davi, que já possuía condições de saúde específicas, era vulnerável a impactos físicos, o que apresenta uma reviravolta na história.
A defesa, representada pela advogada Flávia Falqueto, discorda da prisão temporária, ressaltando a colaboração de Bruna nas investigações desde o início. Flávia expressou preocupação com o pré-julgamento do caso e citou até mesmo um incêndio ocorrido na casa da mãe, destacando o risco à sua integridade física.
Enquanto aguarda o desenrolar do processo, a defesa de Bruna está empenhada em reverter a prisão e assegurar seus direitos. Flávia pede cautela à população, lembrando que se trata de uma mãe em luto e apela por um aguardo prudente dos desdobramentos legais do caso, ao invés de julgamentos precipitados.
Bruna Eduarda permanece detida na Delegacia Territorial da Polícia Civil de Teixeira de Freitas, aguardando os próximos passos da investigação.
Comentários Facebook