“Caso preencha as formalidades legais, será liberado”, diz Bruno Reis sobre venda do Othon

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Diante da possibilidade de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) ser instaurada pela Câmara de Salvador para apurar a venda do prédio onde funcionava o Bahia Othon Palace Hotel, o prefeito Bruno Reis foi evasivo em relação ao tema, enfatizando a necessidade de mais “quartos de hotéis” na capital baiana.

Reis afirmou que a prefeitura apenas concede licenças a empreendimentos que atendam a todos os requisitos legais, em conformidade com a legislação. Ele ressaltou que, se o empreendimento estiver em conformidade com a lei, a prefeitura não tem o poder discricionário de impedir sua realização. Dessa forma, se todas as formalidades legais forem cumpridas, a venda será autorizada, conforme estabelecido pela própria Câmara de Vereadores.

O prefeito destacou a importância de resolver questões como a reabertura de hotéis fechados e a ampliação da oferta de quartos, bem como o aumento de voos para tornar Salvador mais competitiva em relação a outras cidades.

Entenda o caso: A empresa imobiliária Moura Dubeux arrematou o espaço onde funcionava o Bahia Othon Palace Hotel por R$ 109 milhões e pretende transformá-lo em um complexo de uso misto, combinando hotelaria e apart-hotel.

De acordo com informações apuradas pelo Bahia Notícias, membros da Câmara de Vereadores de Salvador já consideravam a possibilidade de criar uma CEI para investigar o destino do espaço. A ação foi confirmada em uma sessão realizada na última terça-feira (8).

O vereador Sidninho (PP), proponente da CEI e presidente da Comissão de Constituição e Justiça, questionou a legitimidade da venda, destacando sua importância para o turismo local. Ele assegurou o apoio dos colegas para a iniciativa.

O novo projeto da Moura Dubeux difere do acordo original de compra e venda do imóvel assinado por Antônio Carlos Peixoto Magalhães em 1970, onde estava estabelecido que apenas um hotel de turismo de classe internacional poderia ser construído no terreno. A escritura formalizava a transferência do terreno da prefeitura para o grupo e sua utilização exclusiva para atividades hoteleiras.

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