No momento em que Donald Trump elevou as tarifas comerciais contra a China para 125%, o governo chinês divulgou um documento detalhando sua postura diante da guerra comercial com os Estados Unidos. O comunicado, divulgado pelo Gabinete de Informações do Conselho de Estado chinês, destaca a posição chinesa frente às ações de Trump.
Oposição de Trump à China
- Donald Trump anunciou um aumento significativo nas tarifas comerciais contra vários países em 2 de abril.
- Posteriormente, diversos países, em resposta à controvérsia iniciada por Trump, buscaram negociar com os EUA para tentar reduzir as taxas.
- Inicialmente, a China teve seus produtos taxados em 34%.
- No entanto, Trump elevou essa taxa para 104% em 8 de abril. Em resposta, a China impôs tarifas de 84% sobre as importações dos EUA.
- Diante da escalada, o presidente dos EUA aumentou ainda mais as taxas sobre os produtos chineses, que agora se aproximam de 125%.
Pequim, em seu posicionamento divulgado, encorajou o diálogo e a colaboração benéfica com Washington, mesmo afirmando que tomará medidas para proteger seus direitos legítimos. O governo chinês também buscou esclarecer pontos e acusações feitas por Trump.
Segundo a perspectiva chinesa, o superávit comercial com os EUA, que atingiu cerca de US$ 295 bilhões em 2024, é resultado dos problemas estruturais da economia americana e das vantagens comparativas e da divisão internacional do trabalho entre os dois países.
Além disso, Pequim acusa os EUA de descumprir o Acordo Econômico e Comercial da Fase Um, assinado em 2020 durante a primeira gestão de Trump, cujo propósito era equilibrar o comércio entre as nações, por meio de pressão econômica e restrições que não foram totalmente implementadas.
No comunicado, os EUA também foram criticados por politizar questões econômicas, alegando motivos de segurança nacional, o que tem afetado as trocas comerciais globais.
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