Um adeus tenso marcou o enterro do advogado Cledmylson Lhayr Feydit Ferreira, conhecido por um caso de agressão a uma advogada em um estacionamento no Sudoeste, região nobre do Distrito Federal. Durante o velório, vítimas compareceram e trouxeram cartazes, enquanto a ausência do cão Pipoca, motivo da briga que resultou na agressão, não passou despercebida.
Durante o funeral, uma vítima presente revelou que a mãe do falecido anunciou que não cuidaria de Pipoca, deixando a responsabilidade para um sobrinho de Cledmylson. A presença dos cartazes, embora o conteúdo não tenha sido revelado, foi descrita como uma maneira de “manifestar sentimentos” em relação ao falecido advogado.
Uma das presentes, que preferiu manter anonimato, expressou alívio ao saber do falecimento de Cledmylson, justificado pela alegação de ter sido lesada e ameaçada por ele ao longo de anos.
Mal súbito
Cledmylson Lhayr Feydit Ferreira faleceu após sofrer um infarto, de acordo com informações reveladas posteriormente. O advogado sofreu o infarto enquanto estava em seu veículo no prédio onde residia, no Sudoeste.
O advogado foi condenado a quatro meses de detenção por lesão corporal e estava cumprindo pena em regime aberto no momento de seu falecimento.
Veja vídeo das agressões
Relembre o caso
O caso que envolveu Cledmylson Lhayr ganhou destaque na imprensa de Brasília em março de 2023, quando agrediu a advogada de 39 anos, Giselle Piza, com socos. A briga teve início quando Giselle alertou sobre o perigo que representava o cão de Cledmylson, solto e sem focinheira, para seu próprio shih-tzu.
Após a discussão, a situação escalou, culminando com a agressão física. Giselle chamou a polícia, porém o advogado tentou fugir. Ao ser confrontado com a tentativa de registro da placa do carro, ele reagiu agredindo a vítima.
Testemunhas registraram o momento da agressão, onde Giselle foi alvo de socos, puxões de cabelo e foi derrubada no chão. Ela chegou até a entrar no veículo do agressor para evitar sua fuga do local.
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