Juscelino Kubitschek, ex-presidente do Brasil, faleceu em um acidente de carro há 50 anos, gerando polêmica sobre a verdade por trás de sua morte. Suspeitas de um possível atentado político ligado ao regime militar são investigadas pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP). A decisão de retomar a investigação será tomada em maio, após divergências entre relatórios da Comissão Nacional da Verdade e da Comissão Estadual Rubens Paiva, de São Paulo. Maria Cecília Adão, relatora da comissão, está analisando minuciosamente a vasta documentação disponível.
O acidente fatal ocorreu em 1976, quando o veículo em que JK e seu motorista, Geraldo Ribeiro, estavam perdeu o controle na Rodovia Presidente Dutra, entre São Paulo e Rio de Janeiro. O carro colidiu com um caminhão após ultrapassar um ônibus, resultando na morte dos ocupantes. A situação gerou especulações sobre um possível atentado devido à sua oposição ao regime militar vigente no Brasil na época.
Mistério não resolvido
Investigações realizadas ao longo dos anos não conseguiram esclarecer plenamente se o acidente foi realmente um ato criminoso ou uma fatalidade. O primeiro inquérito, que resultou na acusação do motorista do ônibus, foi arquivado sem comprovação da culpabilidade. Suspeitas de sabotagem mecânica ou mesmo um possível assassinato continuam a pairar, mesmo após várias investigações e relatórios conflitantes.
Conclusões divergentes
Comissões investigativas ainda discordam sobre o que realmente aconteceu naquele trágico dia. Enquanto algumas concluem que foi um acidente, outras afirmam categoricamente que foi um assassinato premeditado pela ditadura militar. A falta de consenso mantém o mistério em torno da morte de Juscelino Kubitschek.
Apesar das tentativas de chegar a uma conclusão definitiva, o caso permanece aberto, aguardando possíveis novas evidências que possam finalmente esclarecer os eventos trágicos que resultaram na morte do ex-presidente JK.
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