O dentista Vitório Campos da Silva, envolvido na invasão e vandalismo do gabinete da primeira-dama Janja em 8 de janeiro, rompeu a tornozeleira eletrônica e encontra-se em local desconhecido desde 19 de março. Ignorando contatos do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica, ligado à Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, ele se tornou foragido da Justiça.
A identificação de Vitório como suspeito dos ataques foi possível por meio de uma combinação de características físicas, mas um detalhe trivial como os óculos teve papel crucial na investigação. O acessório tornou-se um elemento distintivo, fortalecendo a conexão entre o dentista e as imagens analisadas.
O uso frequente de óculos, juntamente com semelhanças na estrutura facial, faixa etária, presença de bigode e cor de cabelo, estreitou o cerco e confirmou a ligação entre Vitório e as evidências visuais disponíveis. As ações de vandalismo ocorreram no Palácio do Planalto.
Natural de Conceição das Alagoas (MG), o dentista, de 73 anos, foi detido pela Polícia Federal em maio de 2023. Em novembro do mesmo ano, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, concedeu-lhe liberdade provisória.
Em um vídeo compartilhado nas redes sociais em 2020, ele declarou que os ataques aos Três Poderes eram a única maneira de “prender os bandidos do Supremo e do Congresso”.


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