Deolane Bezerra teve um novo revés na Justiça. Ela solicitou o desbloqueio de seus bens e da empresa que gerencia, avaliados em R$ 34 milhões, mas teve seu pedido indeferido pelo desembargador Demócrito Reinaldo Filho, da 4ª Câmara Criminal do Recife. A solicitação aconteceu após a influenciadora ter sido presa preventivamente em Recife, no contexto da investigação da Operação Integration, que apura lavagem de dinheiro ligada a jogos ilegais e casas de apostas.
De acordo com informações da coluna Radar da Veja, Deolane Bezerra e a empresa Bezerra Publicidade e Comunicação LTDA entraram com uma ação buscando o desbloqueio dos bens, retidos durante a investigação de lavagem de dinheiro relacionada à aquisição de um carro da marca Lamborghini.
No pedido, Deolane argumentou que o bloqueio dos bens era “desproporcional”, uma vez que o valor retido excedia em mais de 10 vezes o suposto valor ilícito, estimado em R$ 3.950.595,00.
Ela também declarou que seus bens têm origem lícita, devidamente declarada no Imposto de Renda, e que o bloqueio impactaria suas despesas familiares e a operação da empresa.
O desembargador Demócrito Reinaldo Filho fundamentou sua decisão no fato de que as operações financeiras sob investigação ainda estão em análise pelo Ministério Público. A documentação obtida indicou movimentações financeiras incompatíveis com os rendimentos declarados, e a empresa Bezerra Publicidade foi mencionada como um dos meios usados para ocultar valores ilícitos.
Ao negar o pedido, o magistrado destacou que o bloqueio dos bens era necessário para garantir a eficácia da investigação e possíveis ressarcimentos.
O caso do veículo Lamborghini Urus é apenas um dos aspectos da situação, e, portanto, os bens continuarão bloqueados por motivo de preservação da investigação.
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