Chico Alencar, deputado do PSol, conhecido como um defensor do movimento “sem anistia” e uma figura histórica da esquerda, considera a pena de 14 anos de prisão para a cabeleireira Débora dos Santos, conhecida por pichar “perdeu, mané” na estátua do STF em 8 de janeiro, como um exagero. Ministros do STF como Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram pela condenação, enquanto Luiz Fux pediu mais tempo para análise.
Chico Alencar defende uma dosimetria justa na pena, sem anistia, levando em consideração as intenções por trás dos atos cometidos. Em um debate, o deputado questionou os ministros sobre os critérios utilizados para determinar 14 anos de prisão e aguarda por respostas. Destacou ainda a importância de proteger os direitos humanos, mesmo para aqueles que estão detidos.
Marcel Van Hattem, deputado de direita do Novo, discorda da pena imposta a Débora, considerando-a injusta. Ele critica as exigências de prisão domiciliar feitas por Alexandre de Moraes, enfatizando que, mesmo em regime domiciliar, a restrição continua sendo dura. Van Hattem acredita que a conversão para prisão domiciliar não deveria ter ocorrido, uma vez que Débora permanece detida sem uma condenação definitiva. Para o deputado, a punição é desproporcional para um ato que, em sua visão, deveria ser visto com mais brandura.
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