Dez dias após a fatalidade que vitimou um brasileiro nos Estados Unidos, a família ainda vive em meio a incertezas, sem respostas que possam trazer conforto. Douglas Coka, de 37 anos, foi encontrado sem vida na Geórgia, deixando um rastro de mistério. Seu irmão, Eduardo Coka, descreve a angústia que tem permeado seus dias desde então.
Douglas, que residia há quase quatro anos nos EUA, buscou uma vida melhor no país. Recentemente divorciado de uma mulher espanhola, mantinha com ela uma relação de amizade. Com sua morte repentina, quem assumiu a responsabilidade de lidar com os trâmites necessários no exterior foi a ex-esposa.
A família, impossibilitada de arcar com os custos do traslado do corpo de Douglas para o Brasil, promoveu uma vaquinha online que, finalmente, atingiu a meta de arrecadação nessa segunda-feira (7/4), garantindo cerca de R$ 50 mil para esse fim.
No entanto, a espera por respostas persiste. A funerária nos Estados Unidos indicou que todo o processo ainda deve demorar aproximadamente duas semanas. Não apenas lidando com a perda de um ente querido, a família enfrenta a angústia de não compreender as circunstâncias que envolveram a tragédia.
Vizinhos do local onde o corpo de Douglas foi encontrado mencionaram ter ouvido um barulho suspeito na madrugada do fatídico dia. No entanto, as circunstâncias que levaram à sua morte permanecem obscuras, uma vez que a polícia mantém as investigações em sigilo. A família, desamparada de informações concretas, tem recorrido à imprensa americana em busca de respostas.
A falta de clareza sobre o ocorrido é tão profunda que a família desconhece até mesmo detalhes cruciais, como a área do corpo de Douglas atingida pelo disparo fatal. O consulado brasileiro em Atlanta, contatado pela família em busca de auxílio, declarou que, devido à legislação de proteção de dados vigente, não pode fornecer detalhes sobre o caso, acrescentando mais um obstáculo à busca por esclarecimentos.
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