Dólar fecha perto dos R$ 6,00 após Trump elevar pressão sobre China; Ibovespa fecha em queda

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Em meio ao acirramento das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, o mercado financeiro enfrentou turbulências nesta terça-feira (8). O dólar fechou o dia em alta, atingindo um patamar acima de R$ 6,00, refletindo a incerteza causada pelo impasse entre as duas potências. Enquanto isso, o Ibovespa encerrou em queda, abaixo dos 124 mil pontos, afetado pela expectativa de desaceleração econômica global.

Com máxima registrada em R$ 6,0054, o dólar acumulou um aumento de 1,48%, fechando o dia a R$ 5,9979 – o maior valor desde 21 de janeiro deste ano. Esse movimento representa o terceiro dia seguido de alta expressiva, com um acréscimo de 5,13% somente nos primeiros seis pregões de abril, revertendo parcialmente as perdas acumuladas do início do ano.

Enquanto isso, o Ibovespa registrou uma queda de 1,32%, encerrando o dia em 123.931,89 pontos. Esse movimento reflete a preocupação dos investidores com a perspectiva de desaceleração da economia global, impactando diretamente setores como o de commodities. Ações relacionadas a minério de ferro e petróleo tiveram destaque negativo, influenciando o desempenho do índice brasileiro.

O cenário de incerteza é alimentado pelas tensões entre EUA e China, com a imposição de sobretaxas e a disputa na Organização Mundial do Comércio (OMC). A expectativa de uma possível desaceleração econômica mundial afeta a demanda por commodities, o que reflete diretamente nos mercados financeiros global e nacional.

Diante desse contexto volátil, investidores observam atentamente os desdobramentos das negociações comerciais entre as duas maiores potências mundiais, que impactam não apenas o mercado financeiro, mas também a economia global como um todo.

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