Dólar sobe mais de 3% em meio a tensões comerciais entre EUA e China

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O dólar registrou uma alta significativa de 3,27% nesta sexta-feira (4), atingindo o patamar de R$ 5,813. Essa valorização da moeda dos Estados Unidos reflete as tensões comerciais recentes entre o país e a China. As novas tarifas de 34% anunciadas pela China sobre produtos importados dos EUA levaram a essa reação do mercado, em resposta às políticas tarifárias implementadas pelo presidente Donald Trump. Essas medidas têm gerado um ambiente de incerteza e confronto entre as duas potências, com a China caracterizando as novas tarifas como uma “ação de intimidação unilateral”.

O impacto dessas tensões já se faz sentir nos mercados financeiros globais. A Bolsa de Valores brasileira, por exemplo, registrou uma queda de 3,06%, alcançando 127.117 pontos, o menor nível em três semanas. Em nível internacional, diversos índices também apresentaram quedas expressivas, com o S&P 500 recuando 3,23%, o Nasdaq Composite 4,18% e o Dow Jones 3,43%. Na Europa, o índice Stoxx 600 desabou 5,01%. No atual contexto, as tarifas médias sobre as importações para os EUA estão em 22,5%, representando a maior taxa observada em mais de cem anos e aumentando as preocupações em relação a uma possível recessão mundial.

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