Nesta segunda-feira (14), o dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,851, após o governo dos Estados Unidos anunciar a suspensão temporária de tarifas sobre produtos eletrônicos importados, como smartphones e computadores. Essa decisão trouxe um alívio aos mercados internacionais, beneficiando moedas de países emergentes, como o real.
Apesar de oscilações ao longo do dia, com influência das bolsas de valores de Nova York, o dólar chegou a atingir R$ 5,82 pela manhã, demonstrando uma tendência de baixa. No entanto, mesmo com a alta acumulada de 2,56% no mês, a moeda americana recuou 5,32% no ano.
O mercado de ações brasileiro também apresentou um desempenho positivo, com o Ibovespa subindo 1,39% e encerrando o pregão em 129.454 pontos, alcançando o maior nível desde 3 de abril. Empresas de tecnologia lideraram os ganhos nos Estados Unidos, refletindo de forma positiva nos mercados globais.
A medida de Trump em suspender temporariamente tarifas sobre produtos chineses foi bem recebida pelos investidores, apesar da indicação do presidente americano sobre a imposição de novas tarifas sobre semicondutores. Esse cenário mantém a incerteza no comércio internacional.
A isenção das tarifas contribui para acalmar temores de desaceleração econômica global, especialmente na China, principal consumidora de commodities. Isso também impulsionou os preços de produtos como petróleo e minério de ferro, beneficiando países exportadores, como o Brasil.
Com o desempenho do índice DXY, que mede a performance do dólar em relação a outras moedas fortes, caindo para o menor patamar desde abril de 2022, o euro e a libra esterlina se valorizaram, sinalizando um ambiente mais estável na Europa para investidores. Enquanto isso, a agenda econômica interna no Brasil teve pouca influência nas negociações, com a balança comercial brasileira registrando superávit.
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