Neste domingo, milhões de equatorianos estão indo às urnas para eleger o novo presidente do país para os próximos quatro anos. A disputa no segundo turno está acirrada entre as chapas lideradas pelo atual presidente Daniel Noboa, de direita, e pela opositora Luisa González, de esquerda.
As últimas pesquisas mostram uma diferença mínima de apenas 0,4% entre os dois candidatos, com projeções oscilando entre Noboa e González. Cerca de 13,76 milhões de eleitores estão aptos a votar, depois de uma primeira rodada de votação apertada realizada em fevereiro.
No entanto, a imparcialidade do sistema eleitoral tem sido questionada, levando à presença de 500 observadores internacionais para garantir a lisura do processo. Além disso, na véspera da eleição, Noboa decretou estado de exceção, enquanto González relatou mudanças na segurança pessoal, em meio ao aumento da violência ligada ao narcotráfico no Equador.
Conheça os candidatos:
O candidato da direita, Daniel Noboa Azín, empresário do setor de bananas e representante da Acción Democrática Nacional (ADN), apresenta propostas alinhadas ao liberalismo econômico. Enquanto isso, a candidata da esquerda, Luisa González Alcívar, membro da coalizão formada pela Revolución Ciudadana (RC) e Renovación Total (Reti), representa a continuidade de ideais políticos do ex-presidente Rafael Correa.
A decisão nas urnas definirá o futuro político do Equador, com repercussões significativas para a região. Acompanhe os desdobramentos dessa eleição fundamental para o país.
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