Com o falecimento do papa Francisco, surge o momento em que a Igreja Católica se prepara para escolher o sucessor do líder que guiou a Cristandade por onze anos. O novo papa será eleito por meio do conclave, uma cerimônia tradicionalmente realizada quando um papa falece ou renuncia ao cargo.
Quando a posição papal fica vaga, a Igreja Católica tem entre 15 a 20 dias para organizar o conclave. Reunidos na Capela Sistina, no Vaticano, até 120 cardeais com voto no Colégio de Cardeais, com idade inferior a 80 anos, participam de uma votação para a escolha do novo pontífice.
A eleição requer que um cardeal obtenha 2/3 dos votos para se tornar o líder máximo da Igreja Católica. Durante o processo, os cardeais ficam isolados, sem contato com o mundo exterior, e são proibidos de se autoindicarem para a posição.
Três cardeais são escolhidos como escrutinadores para contar os votos, enquanto outro trio atua como revisores do procedimento. No primeiro dia, os cardeais votam em cédulas de papel, e se não houver consenso, ciclos de votação são repetidos.
Até quatro rodadas de eleições podem ocorrer nos três dias seguintes, com pausas entre as votações para preces. Em caso de impasse, os dois candidatos com mais votos passam por um segundo escrutínio direto.
Cada voto é queimado e a fumaça é liberada pela chaminé da Capela Sistina para anunciar o resultado. A fumaça preta indica falta de consenso, enquanto a fumaça branca revela a escolha do novo líder da Igreja Católica.
Papa Francisco passou por transfusões de sangue devido a uma grave infecção.
Foto: Franco Origlia/Getty Images
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