A intensificação da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China gerou turbulências nos mercados financeiros, com a Bolsa em queda e o dólar em disparada. O dólar comercial fechou em alta de 1,30%, atingindo R$ 5,9106, o maior valor desde fevereiro. A tensão foi impulsionada por novas ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas adicionais sobre produtos chineses. Isso levou a uma aversão ao risco nos mercados, com bolsas em queda e valorização do dólar frente a moedas emergentes.
Houve um momento de alívio depois que Trump mencionou manter boa relação com o presidente chinês Xi Jinping. Ainda assim, os temores persistem diante do impasse comercial e do tom agressivo adotado por Washington. Além disso, o mercado financeiro global está preocupado com o risco de recessão, com especialistas indicando um aumento significativo na probabilidade de uma retração econômica mundial.
No Brasil, o real teve um desempenho relativamente melhor devido à taxa básica de juros elevada, que limita o avanço do dólar. Apesar disso, a moeda americana acumula alta de 3,60% em abril e reduziu a queda no ano para 4,36%. O Banco Central brasileiro está atento à situação e analistas preveem possíveis aumentos da taxa Selic para manter o real relativamente fortalecido no curto prazo.
É fundamental acompanhar de perto os desdobramentos dessa escalada da guerra comercial entre as duas potências mundiais, pois as consequências econômicas podem ser significativas. A incerteza nos mercados globais exige cautela e atenção por parte dos investidores e autoridades econômicas.
Comentários Facebook