Um episódio de violência contra uma criança autista em uma escola em Campinas, interior de São Paulo, tem gerado ampla repercussão. O Colégio Estudarte se defende das acusações de agressão por parte de uma funcionária, Ellen, alegando que a situação decorreu da necessidade de conter o comportamento agressivo da criança. O colégio afirma que a professora, que é portadora de doenças graves, foi constantemente agredida pela criança, o que a levou a imobilizá-la mecanicamente, seguindo procedimentos padrão em casos de crise.
O colégio nega veementemente que a funcionária tenha agredido a criança com tapas. Alega ainda que a vítima tem histórico de agressão a outros alunos e funcionários da instituição. O estabelecimento, que se autodenomina referência no tratamento de alunos autistas, justifica que a vítima estava descompensada e agressiva no dia do incidente, chegando mais cedo do que o habitual e apresentando comportamento violento.
A mãe da criança, após ter acesso ao vídeo das agressões, denunciou a diretora da escola por falta de preparo para lidar com crianças neuroatípicas. A família, representada pela advogada Thais Cremasco, classifica o ocorrido como cruel e ilegal, tomando medidas legais para proteger o filho, incluindo denúncias ao Ministério Público e à Vara da Infância e Juventude.
O caso está sob investigação policial e a família busca providências para garantir a segurança e o bem-estar da criança, empreendendo ações judiciais e administrativas para responsabilizar a escola e seus envolvidos.
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