Na próxima semana, durante o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a tentativa de golpe, Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro, buscou permissão do ministro Alexandre de Moraes para circular em Brasília.
O pedido feito por Martins foi uma extensão da autorização concedida por Moraes para circular entre o aeroporto, hotel e o Supremo durante o período do julgamento, mesmo usando tornozeleira eletrônica e estando restrito a Ponta Grossa, cidade onde reside.
A defesa agora solicitou ao ministro que expanda a decisão para permitir que Martins circule pela capital durante o dia, como já faz em sua cidade de origem, para atividades básicas e reuniões com seus advogados.
A partir de terça-feira, a Primeira Turma do STF vai analisar a denúncia da PGR contra Martins e outras cinco pessoas envolvidas no suposto plano golpista para impedir a posse de Lula.
Os advogados argumentam que restringir ainda mais a circulação de Martins compromete sua dignidade e dificulta sua defesa, sem fundamentação concreta.
Martins também solicita que Moraes garanta que ele não seja penalizado se aparecer em vídeos ou registros de terceiros, uma vez que está proibido de dar entrevistas ou usar redes sociais.
Na última sessão que tratou da denúncia contra Bolsonaro, o advogado de Martins causou tumulto e foi detido por desacato ao tribunal por não estar devidamente credenciado para participar da sessão da Primeira Turma.
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