Freira emociona ao quebrar protocolo e se despedir do Papa Francisco
Enquanto autoridades religiosas se despediam do Papa Francisco, uma pequena freira chamada irmã Geneviève Jeanningros chamou a atenção ao quebrar o protocolo. Aos 81 anos, fazia parte das Pequenas Irmãs de Jesus e era conhecida por sua dedicação aos excluídos de Roma, incluindo feirantes e mulheres transexuais.
Carregando uma mochila nos ombros, a irmã Geneviève ficou em silêncio ao lado do caixão do Papa Francisco, rezando e chorando discretamente. Apesar de não estar no protocolo oficial que priorizava autoridades do Vaticano, ninguém interferiu, permitindo que ela prestasse sua homenagem por vários minutos.
O Papa Francisco a chamava carinhosamente de “enfant terrible” e reconhecia seu trabalho solidário de mais de cinco décadas com mulheres transexuais e feirantes em Óstia, região próxima a Roma. Ela frequentemente levava grupos dessas comunidades para audiências gerais no Vaticano e foi responsável por encontros marcantes, como o do Papa com transexuais que posteriormente faleceram.
Durante a pandemia da COVID-19, em parceria com o pároco dom Andrea Conocchia, a freira Geneviève solicitou apoio ao cardeal esmoleiro Konrad Krajewski em favor dos feirantes e transexuais em dificuldades. Sua atuação humanitária e sensível marcou não apenas a vida das pessoas assistidas, mas também a do próprio Papa Francisco, que em 2024 visitou um parque de diversões em Óstia a convite da freira.
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