A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), fez duras críticas aos deputados que endossaram pedidos de urgência para o projeto que visa anistiar os envolvidos nos eventos golpistas de 8 de janeiro. Segundo Gleisi, a aprovação desse projeto acarretaria em uma crise institucional devido ao escopo da anistia, que, em sua visão, favoreceria o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros militares implicados na trama para impedir a posse de Lula.
A ministra classificou os parlamentares como “desavisados” e apontou que algumas assinaturas foram feitas sem pleno entendimento do conteúdo do projeto. Ela destacou a importância de debater possíveis anistias ou reduções de pena para aqueles envolvidos nos tumultos.
Gleisi manifestou confiança nas declarações do presidente da Câmara, Hugo Motta, de que o projeto não será submetido a votação, enfatizando o risco de uma crise institucional caso isso ocorra. Ela ressaltou a necessidade de diferenciar a discussão sobre anistia ou redução de pena para os participantes dos eventos de janeiro da concessão de anistia a Bolsonaro e aos generais envolvidos. A ministra salientou que é legítimo debater o assunto no Congresso Nacional, desde que não se conceda anistia aos responsáveis pela suposta trama golpista.
A postura de Gleisi é de oposição a qualquer forma de flexibilização das penas aos envolvidos nos eventos e destacou a importância de se responsabilizar os líderes do alegado golpe no país.
Após suas declarações, Gleisi reforçou sua posição contrária à anistia para Bolsonaro, destacando em suas redes sociais que ele busca imunidade prévia para si mesmo e não para os demais envolvidos nos acontecimentos de 8 de janeiro. Ela enfatizou que a anistia pleiteada seria uma afronta ao Judiciário.
**Chamado à ação:** Participe da discussão sobre anistia e responsabilização dos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Sua opinião é fundamental para a construção de um país mais justo e democrático.
Comentários Facebook