Justiça do Trabalho condena Havan por assédio eleitoral

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Em um veredicto recente, a Justiça do Trabalho determinou que a Havan, empresa de Luciano Hang, pague uma indenização de R$ 5.900 a uma ex-colaboradora por assédio eleitoral. Segundo informações da Folha de São Paulo, a funcionária, que ocupou o cargo de fiscal júnior na filial de Jacareí (SP) entre fevereiro de 2020 e abril de 2022, alegou que a gerente da loja não tolerava opiniões políticas distintas das favoráveis ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ela relatou que uma colega foi dispensada por esse motivo e que a gerente chegou a ameaçar fechar o estabelecimento caso o PT vencesse as eleições.

O juiz Fabrício Martins Veloso considerou evidente a pressão exercida sobre os funcionários para desencorajar votos em partidos políticos opostos às preferências de Luciano Hang, conhecido apoiador de Bolsonaro. Durante a campanha de 2022, o empresário chegou a insinuar que as lojas poderiam encerrar suas atividades caso o ex-presidente não fosse reeleito.

O magistrado ressaltou o comportamento constrangedor, mencionando, por exemplo, a ausência de caixas com o número 13, como forma de pressão. A Havan já interpôs recurso à decisão e argumentou que é reconhecida há anos como uma das melhores empresas para trabalhar. A empresa refutou as alegações de pressão ou constrangimento por parte da funcionária, enfatizando que as declarações de Hang sempre foram pautadas pelo respeito à liberdade de expressão, sem implicar em ameaças.

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