O deputado Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara, acredita que as críticas feitas ao presidente da Casa, Hugo Motta, durante o ato liderado por Jair Bolsonaro, podem ter um efeito contrário ao desejado. Esse evento, ocorrido na Avenida Paulista, em São Paulo, pode acabar enterrando a possibilidade de votação de um projeto de anistia.
O protesto, impulsionado pela repercussão do caso da mulher condenada a 14 anos de prisão por pichar um monumento do Supremo Tribunal Federal, buscava pressionar pela anistia dos envolvidos nos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023.
Lindbergh Farias argumenta que as ações durante o ato minaram as chances desse projeto avançar na Câmara. Ele destaca que a manifestação, que teve adesão menor do que outras convocadas por Bolsonaro, não teve o efeito desejado. Segundo levantamento da Universidade de São Paulo (USP), aproximadamente 44,9 mil pessoas compareceram ao evento.
Um dos organizadores do protesto, o pastor Silas Malafaia, dirigiu críticas duras a Hugo Motta, acusando-o de desonrar o povo da Paraíba por sua suposta falta de empenho na tramitação do projeto. No entanto, Lindbergh acredita que essa pressão não terá o efeito esperado. Ele questiona se, após os ataques e as grosserias direcionadas a Motta, ele estaria inclinado a priorizar a pauta do projeto.
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