Após quase sete anos de incertezas, a família de Rubens Bonfim Leal, revisor de texto assassinado em um motel no Núcleo Bandeirante, finalmente obteve respostas. A prisão do assassino, Pedro Alexandre Silva Lobo Boff, trouxe tanto angústia quanto alívio para a família.
A aposentada Francisca Gleivany Bomfim, mãe de Rubens, compartilhou que a dor da perda permanece, mas saber a verdade por trás do crime trouxe algum conforto. “A gente estava guardando muitas dúvidas ainda”, revelou. Ter uma resposta encerra um ciclo de incertezas e traz um certo alívio diante de uma tragédia tão dolorosa.
Um crime brutal exposto
- Rubens foi encontrado com marcas de golpes de arma branca no Paradise Vegas Motel.
- O cenário era aterrador: suas mãos e pernas estavam amarradas, sangue ao redor de seu corpo.
- O mistério parecia insolúvel, apenas corredores vazios captados pelas câmeras de segurança.
O esclarecimento do assassinato forneceu um alívio parcial para João, irmão da vítima, que descreveu o processo como uma jornada contínua de luto. Encontrar o culpado, segundo ele, encerra uma etapa fundamental nesse processo doloroso.
Após anos de angústia, a identificação do criminoso Pedro Alexandre foi possível graças a avanços na tecnologia da polícia, que ampliou o banco de dados forenses. Com as evidências genéticas e digitais coletadas na cena do crime, foi possível vincular o homicídio a Pedro Alexandre, que acabou confessando.
A família agora aguarda a condenação do assassino e clama por justiça. Rubens, lembrado como um homem generoso e solidário, deixou um legado de bondade e empatia. Sua falta é sentida na comunidade da Paróquia Divino Espírito Santo, onde cantava e coordenava o grupo de jovens. Seu envolvimento e dedicação eram admiráveis.
A saudade se mistura com lembranças felizes, enquanto a família encontra algum conforto na união entre as memórias de quem Rubens era e nas respostas que finalmente culminam na aceitação do ocorrido.
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