O atual ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República sob suspeita de desviar verbas de emendas parlamentares durante seu tempo como deputado federal. A denúncia foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal, que decidirá se aceitará a acusação contra o ministro.
Essa é a primeira denúncia feita pela PGR contra um membro do alto escalão do governo Lula neste mandato. O relator do caso no STF é o ministro Flávio Dino, que já foi colega de Juscelino na Esplanada quando ocupava o cargo de ministro da Justiça. A denúncia encontra-se em sigilo.
No ano anterior, o ministro já havia sido denunciado por crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que, caso as investigações avancem, o ministro será destituído de seu cargo.
“Eu disse a ele: somente você conhece a verdade. Se o procurador formalizar a acusação, sabe que terá que se posicionar. Enquanto não houver a formalização da acusação, ele permanece como ministro. Se for formalizada, ele será afastado”, afirmou o presidente.
Em comunicado, a defesa de Juscelino afirmou que ainda não foi oficialmente informada sobre a denúncia. “De qualquer forma, o ministro reitera sua total inocência e ressalta que o oferecimento de uma denúncia não implica em culpabilidade, nem deve ser utilizado pelo Ministério Público para influenciar o país. O julgamento cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF), instância na qual Juscelino Filho confia que rejeitará a acusação por falta evidente de provas”, conclui a nota.
Diante desses desdobramentos, é fundamental acompanhar de perto o desenrolar dessa situação, que coloca em foco a conduta ética e legal dos representantes públicos. A transparência e a retidão das autoridades constituem pilares essenciais para a confiança da sociedade na democracia e nas instituições do país.
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