Moraes decreta prisão de Léo Índio, réu pelo 8/1 que está na Argentina

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Após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a prisão de Léo Índio, primo dos filhos de Jair Bolsonaro, foi decretada. Ele é acusado de participação nos ataques ocorridos em 8 de janeiro de 2023.

A solicitação partiu do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que apontou a fuga de Léo Índio para a Argentina mesmo com seu passaporte cancelado pelo Supremo desde janeiro de 2023.

Moraes destacou que a atitude do réu em sair do país mesmo ciente do cancelamento de seu passaporte e adentrar na Argentina com documento de identidade, indica clara intenção de evitar a responsabilização pelos crimes cometidos.

A decisão de Moraes foi emitida na terça-feira (1º) e tornada pública nesta quarta-feira (2). O ministro evidenciou que a documentação que comprova a permanência autorizada de Léo Índio na Argentina até junho de 2025, apresentada pela defesa, reforça a intenção de fuga do Brasil para escapar de uma possível condenação.

Após se tornar réu no Supremo por participação nos ataques de 8 de janeiro, Léo Índio foi acusado de cinco crimes, incluindo golpe de Estado e associação criminosa armada, em decisão da Primeira Turma encerrada em 28 de fevereiro durante sessão virtual.

Um mês após a acusação, Léo Índio anunciou sua presença na Argentina nas redes sociais, onde aparece em vídeo ao lado de um corretor condenado pelo STF e foragido desde abril de 2024.

Diante da fuga de Léo Índio para a Argentina e seu pedido de refúgio ao governo de Javier Milei, o procurador Paulo Gonet solicitou a prisão preventiva do réu, ressaltando a violação das medidas cautelares impostas anteriormente.

O cancelamento de todos os passaportes emitidos em nome de Léo Índio em 19 de janeiro de 2023, com o objetivo de impedir sua fuga do país, foi mencionado pelo PGR como medida essencial para garantir a aplicação da lei penal.

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