Recentemente, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, decidiu pela concessão de prisão domiciliar a cinco réus envolvidos nos ataques às sedes dos Poderes em 8 de janeiro de 2023. Essas decisões, importantes e emblemáticas, foram proferidas na última sexta-feira (28) e na segunda-feira (31), resultando na liberação de mais acusados.
Destacando-se entre os beneficiados, a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que protagonizou o ato de pichar a estátua “A Justiça” durante os eventos na praça dos Três Poderes, obteve o benefício da prisão domiciliar após deixar a Penitenciária Feminina de Rio Claro (SP).
Outro caso sensível foi o de Jaime Junkes, 68 anos, condenado a 14 anos de prisão. Enfrentando um recém-diagnosticado câncer de próstata e um infarto recente, Moraes concedeu a prisão domiciliar humanitária ao professor aposentado.
Além desses casos, Moraes também proferiu decisões favoráveis a outras quatro pessoas ligadas ao acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. Entre elas, destaca-se o empresário Leonardo Henrique Maia Gontijo, 34 anos, que foi condenado por associação criminosa e incitação ao crime, sendo beneficiado com medidas alternativas devido à pequena pena.
Da mesma forma, Isaias Ribeiro Serra Júnior, 24, e Reginaldo Silveira, 60, tiveram suas liberdades concedidas mediante cumprimento de medidas impostas. A saga de Kenedy Martins Colvello, 29, também teve desfecho semelhante após ter sido condenado a um ano de reclusão e medidas alternativas.
Moraes demonstra sensibilidade e cautela ao avaliar situações delicadas, garantindo a justiça humanitária para aqueles que enfrentam circunstâncias adversas em meio aos processos judiciais.
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