A tragédia envolvendo a morte brutal de Thalita Marques Berquó Ramos, uma mulher de 36 anos esquartejada, revelou um cenário de desespero e traição por parte de supostos amigos da vítima. A família de Thalita denunciou que pessoas próximas, que estiveram com ela pouco antes do terrível crime, esconderam informações cruciais que poderiam ter agilizado a investigação.
Segundo a mãe e a tia da vítima entrevistadas pelo Metrópoles, esses amigos tinham detalhes sobre os últimos passos de Thalita, mas optaram por não compartilhar essas informações inicialmente, o que acabou dificultando o trabalho da polícia e prolongando o sofrimento da família.
Thalita Marques Berquó Ramos desapareceu em 11 de janeiro de 2025 após enviar mensagens para sua mãe, indicando que estava com um amigo no Guará. Esse foi o último contato antes do trágico desfecho. A mãe aguardava ansiosamente por notícias, especialmente no aniversário da filha, em 17 de janeiro, sem saber o destino cruel que a aguardava.
A resolução do caso contou com o empenho da Polícia Civil do Distrito Federal, que após quase três meses de investigação, conseguiu identificar os responsáveis pelo crime. O corpo de Thalita só foi oficialmente identificado em 13 de fevereiro após exames detalhados no Departamento de Polícia Técnica.
A descrição de Thalita por seus familiares destaca uma mulher dedicada, envolvida com estudos, ligada à família e praticante de muay thai. No entanto, ela enfrentava uma batalha contra o vício em drogas, o que a levou a diversas internações.
A discussão que culminou na morte de Thalita ocorreu durante uma transação de drogas em uma invasão no Parque Ecológico Ezechias Heringer. Os autores do crime, viciados responsáveis por esse pequeno tráfico, não se conformaram com a insatisfação da vítima em relação à qualidade da substância, resultando em um desfecho trágico: Thalita foi brutalmente agredida e assassinada a pedradas e facadas.
Os criminosos, incluindo João Paulo Teixeira da Silva e dois adolescentes, foram identificados e, após intensa investigação, parte do corpo de Thalita foi encontrada na Estação de Tratamento de Esgoto, enquanto o restante estava enterrado no Parque do Guará. A prisão dos envolvidos trouxe um pouco de justiça para a família enlutada, porém, uma busca incessante ainda continua pelo segundo adolescente.
A terrível história de Thalita Marques Berquó Ramos retrata não apenas a violência que assola a sociedade, mas também a traição e o sofrimento enfrentados pela família da vítima. Que casos como esse nos façam refletir e agir em prol de uma sociedade mais justa e segura para todos.
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