Três juízes de direito do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) estão sob investigação em um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por violação ética, corrupção, improbidade administrativa e até agiotagem. A presidente do TJ-BA, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, determinou o afastamento imediato dos magistrados durante as investigações, conforme anúncio no Diário da Justiça Eletrônico.
Os juízes Fernando Machado Paropat, Rogério Barbosa de Sousa e Silva e André Marcelo Strogenski são acusados de descumprir normas do Código de Ética da Magistratura e da Lei Orgânica da Magistratura, além de possíveis crimes como falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e agiotagem.
O caso teve início em uma sindicância interna concluída em março de 2025, resultando em irregularidades graves no comportamento dos magistrados. A decisão pelo PAD foi tomada em Sessão Plenária Administrativa do TJ-BA.
- Fernando Machado Paropat é o principal foco do processo, com suspeitas de concussão, advocacia administrativa, improbidade administrativa e usura. Alegações de violações no Código de Processo Civil (CPC) também foram mencionadas, apontando possíveis irregularidades em decisões judiciais.
- Rogério Barbosa de Sousa e Silva é acusado de envolvimento em casos de improbidade administrativa e agiotagem.
- André Marcelo Strogenski está sob investigação por falhas éticas graves e suposta improbidade administrativa, com indícios de desvio de conduta no exercício de suas funções.
Os juízes foram alvo de investigação da Corregedoria Geral de Justiça do TJ-BA após a deflagração da Operação Liga da Justiça em agosto de 2024, em Porto Seguro, no sul da Bahia.
Comentários Facebook