Payet nega agressões e diz que relação extraconjugal com advogada foi consensual e com práticas sadomasoquistas

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O jogador francês Dimitri Payet, do Vasco da Gama, negou ter agredido a advogada Larissa Natalya Ferrari, com quem manteve um relacionamento extraconjugal entre agosto de 2024 e março deste ano. Em depoimento à Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, o atleta afirmou que todas as práticas sexuais entre os dois foram consensuais e que desconhecia qualquer problema de saúde mental da ex-companheira. Larissa, de 28 anos, acusa o jogador de violência física, psicológica, moral e sexual. Ela afirma ser portadora de transtorno de personalidade borderline e alega que Payet se aproveitou de sua condição emocional. Segundo a advogada, o jogador teria a forçado a realizar práticas sexuais extremas, como colocar a cabeça no vaso sanitário e beber a própria urina.

Em seu depoimento, Payet admitiu os episódios descritos, mas alegou que foram consentidos e, em alguns casos, sugeridos por Larissa. Ele citou, por exemplo, que a advogada solicitava tapas durante o ato sexual e que as marcas no corpo da ex-amante — apresentadas por ela em fotos anexadas ao inquérito — seriam resultado dessas práticas. O jogador relatou ainda que, por Larissa ter pele muito clara, até mesmo pressões leves deixavam hematomas visíveis. Ele também mencionou o uso de cadeiras e outros objetos durante as relações, e revelou um fetiche específico: manter relações com a parceira vestida de noiva. Payet disse que, em janeiro, Larissa lhe enviou espontaneamente um vídeo no qual aparecia bebendo urina e com a cabeça no vaso sanitário. A prática de beber urina, disse o francês, era comum entre os dois.

A relação teria se desgastado após Larissa sugerir que os dois continuassem juntos na França, proposta recusada por Payet, que é casado há 18 anos e pai de quatro filhos. Ele afirmou que, após o rompimento, a advogada teria enviado mensagens ameaçando divulgar informações pessoais caso ele não retornasse o contato. Larissa registrou boletim de ocorrência e solicitou medida protetiva contra o jogador. Segundo ela, além da violência física, sofreu chantagens emocionais e danos psicológicos. Em entrevistas à imprensa, a advogada disse estar em tratamento psiquiátrico para lidar com os efeitos da relação.

O Vasco da Gama informou, em nota, que ainda não foi notificado oficialmente sobre o caso, mas que o jogador está colaborando com as investigações. O clube disse aguardar o desenrolar do processo conduzido pelas autoridades.

Publicada por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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