O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Rosângela, conhecida como Janja, irão ao Vaticano para o funeral do papa Francisco, conforme divulgado pelo Metrópoles. A comitiva que os acompanhará será selecionada pelo Planalto e divulgada em breve.
Lula foi aconselhado a estender o convite a outras lideranças políticas brasileiras, como o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), porém a data da viagem ainda aguarda confirmação de acordo com o protocolo da Igreja Católica. O velório terá início na quarta-feira (23/4) e reunirá líderes mundiais, como o presidente dos EUA, Donald Trump.
O desejo de Lula de prestar homenagem ao papa, com quem mantém uma boa relação, remonta a um gesto de apoio recebido em 2019, quando estava preso e enfrentava perdas familiares significativas. A carta de conforto enviada por Francisco após as perdas da esposa de Lula, Marisa Letícia, do irmão Genival, e do neto de sete anos, Arthur, foi lembrada pelo ex-presidente em seus planos de viagem.
Uma consideração importante do Planalto é a agenda do presidente, que incluiu reuniões com autoridades estrangeiras e nacionais. Após encontros com o presidente do Chile, Gabriel Boric, e líderes do Congresso, Lula planeja fortalecer a relação com o Legislativo. Em 2005, participou do funeral do papa João Paulo II, e desta vez, aliados sugerem uma comitiva com representantes do Legislativo brasileiro.
Lula decretou luto oficial de sete dias no Brasil em memória de Francisco, elogiando sua postura crítica diante dos modelos econômicos, posicionamento em defesa dos vulneráveis e seu combate à desigualdade. A viagem ao Vaticano representa um gesto de homenagem e respeito de Lula ao legado e à figura do papa Francisco.
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