Gideão Duarte de Lima, motorista por aplicativo, foi condenado a 20 anos e 4 meses de prisão pelo assassinato da cantora gospel Sara Freitas. O julgamento ocorreu no Fórum Desembargador Gerson Pereira dos Santos, em Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, sob a condução de um júri popular. A sentença foi por homicídio qualificado, com agravantes de ocultação de cadáver e participação em organização criminosa, com a pena a ser cumprida inicialmente em regime fechado. A sessão contou com o depoimento de sete testemunhas e o júri foi composto por cinco homens e duas mulheres.
Esta foi a primeira condenação dentre os quatro réus implicados no crime. Os outros acusados permanecem detidos aguardando julgamento, depois de recorrerem da decisão que determinou o júri popular. O crime, que teve grande impacto na comunidade evangélica, aconteceu em outubro de 2023, quando Sara Freitas desapareceu a caminho de um evento religioso em Dias D’Ávila e seu corpo foi encontrado dias depois às margens da rodovia BA-093. A polícia investiga a hipótese de emboscada, supostamente planejada pelo próprio marido da vítima, evidenciando um caso que comoveu e gerou repercussão na sociedade.
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