A jornalista Wanda Chase, falecida na última quinta-feira (3), em decorrência de um aneurisma dissecante da aorta, pode ser homenageada em Salvador.
Nascida em Manaus, mas considerada cidadã soteropolitana, o nome do ícone do jornalismo cultural pode ser atribuído a uma rua na capital baiana.
Uma proposta apresentada pelo vereador André Fraga (PV) visa homenagear a relevância de Wanda na comunicação baiana e nacional.
“Sua dedicação à valorização da cultura negra, da arte e da identidade baiana fez dela referência na imprensa e um símbolo de resistência e representatividade. A morte de Wanda em 02 de abril de 2025, representa uma perda irreparável para a Bahia e para o jornalismo brasileiro. Nomear um logradouro público em sua homenagem não apenas preserva sua memória, mas também reforça o reconhecimento de sua contribuição para a sociedade. Essa medida simboliza o compromisso do poder público com a valorização de personalidades que ajudaram a moldar a identidade cultural e política do estado.”
Para que essa homenagem se efetive, o projeto passará por análise das comissões da Casa Legislativa, seguido de votação no plenário. Caso aprovado, a proposta seguirá para sanção ou veto do prefeito Bruno Reis (União Brasil), que indicará o logradouro a ser nomeado em memória da jornalista.
A família da jornalista recebeu o Título de Cidadã Baiana.
Na última segunda-feira (7), a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) prestou uma homenagem póstuma a Wanda Chase, com a presença de amigos, admiradores, colegas de profissão e ativistas do movimento negro e da cultura na Bahia.
A sessão especial foi conduzida pela presidente da Casa, deputada Ivana Bastos, que liderou a entrega, in memoriam, do Título de Cidadã Baiana aos familiares da jornalista.
Durante a cerimônia estavam presentes o presidente da Associação Baiana de Imprensa (ABI), Ernesto Marques; a vice-presidente do Sinjorba, Fernanda Venâncio; o cantor Tonho Matéria; e os jornalistas Osmar Marrom Martins, Casemiro Neto e Georgina Maynart.
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