O Corinthians acumulou uma dívida bruta de R$ 2,5 bilhões em 2024, conforme relatório financeiro do clube. Parte desse passivo está sendo negociado através da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), órgão criado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Um acordo foi aprovado recentemente, permitindo que o clube pague R$ 76,9 milhões sem sofrer sanções desportivas.
O maior credor, totalizando R$ 18,7 milhões em reais, é a Link Assessoria Esportiva e Propaganda, de propriedade de André Cury. Em segundo lugar está o Cuiabá, com um crédito de R$ 18 milhões devido pela negociação do jogador Raniele. O Corinthians se comprometeu a parcelar essa dívida, mas o presidente do clube mato-grossense, Cristiano Dresch, expressa indignação com a longa duração do parcelamento.
Além disso, o Corinthians obteve autorização do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para quitar R$ 367 milhões ao longo de aproximadamente dez anos, usando 4% das receitas recorrentes do clube. O acordo visa reduzir a pressão financeira do clube, que enfrentou bloqueios de valores devido a processos judiciais em 2024, apesar de ter uma receita recorde de R$ 1,1 bilhão.
A maior parte da dívida do Corinthians é devida à Caixa Econômica Federal pela Arena em Itaquera, com cerca de R$ 668 milhões a serem pagos. O clube assinou um Protocolo de Intenções com a Gaviões da Fiel, principal torcida organizada, para quitar o estádio por meio de doações. A iniciativa já arrecadou cerca de R$ 40 milhões e deve ser estendida além do prazo inicial.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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